domingo, 4 de maio de 2014

É hoje e todos os dias

Foto do arquivo pessoal
À minha Mãe
Que me ensinou a ser livre
Num tempo de liberdades proibidas

Celebra-se hoje o dia da mãe, a minha ausentou-se em 2008 mas nem por isso deixou de estar presente, como está presente o meu pai. A memória e os genes perpetuam-nos.
Gostava de te ver Mãe, queria ter-te aqui e poder continuar a partilhar as minhas alegrias e tristezas contigo.
Queria o sentir o calor do teu carinho, o calor do teu abraço, queria sentir a tua inabalável força de mulher do Povo.
Estamos bem, se é que neste País destruído e empobrecido podemos dizer que o nosso Povo está bem. Estão a destruir Abril, continuo a lutar contra os que querem fechar as portas que Abril abriu, aquele Abril em que choraste, como todas as mães portuguesas, lágrimas de incontida alegria. Alegria pelo fim da Guerra Colonial, alegria pela dignidade do teu Povo que soube erguer-se contra os poderosos, alegria pelo teu Povo que naquele Abril conquistou a liberdade e a democracia.

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