quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Sem que o tempo tenha passado por ele

Foto - Aníbal C. Pires
Fragmento de um texto escrito no Ninho do Açor, Castelo Branco, em Outubro de 2012 e publicado, ainda em Outubro, no momentos e na imprensa regional.

"(...) Ontem, andei por aí.

Por aí à procura de memórias, calcorreando trilhos da minha infância e, por aí, revisitei lugares onde fiz aprendizagens, onde destruí medos, onde ganhei amigos perdidos no curso da vida, onde brinquei, onde me iniciei nas primeiras letras e, até o velho relógio do campanário da igreja, onde aprendi a medir o tempo, lá estava. Continua a bater as horas sem que o tempo tenha passado por ele. (...)"

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