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E não é inclusivo, desde logo pelos resultados do sucesso escolar, entenda-se como sucesso a obtenção de certificações académicas que correspondem às aprendizagens e aquisição de competências definidas nos perfis de conclusão do Ensino Básico. Não incluo neste olhar o Ensino Secundário pois, embora seja obrigatório, ou melhor obrigatória é a matrícula, pelos encarregados de educação, e obrigatório é o dever de frequência, pelos alunos até aos 18 anos de idade, e não a conclusão do 12.º ano de escolaridade. A obrigação corresponde a 12 anos de matrícula e não à conclusão, com sucesso, do 12.º ano de escolaridade. Coisas bem diferentes, por sinal.
A inclusão educativa não é, por definição, apenas “armazenar” os alunos e mantê-los entre os muros da escola, e isto é, apenas, o que decorre do quadro legal, não será só mas é-o no essencial.
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Para esses a administração educativa nos Açores encontrou uma alternativa fora. Fora do ensino regular. Não se adapta vai para uma via diferenciada sem que antes se tenham esgotado todas as estratégias de inclusão. E a exceção torna-se regra e o sistema educativo exclui, não inclui.
Para que conste nas estatísticas todos os alunos nos Açores cumprem os anos de escolaridade a que estão obrigados, não contesto. Mas atendendo ao elevado número de crianças e jovens que não completam a escolaridade básica dentro do ensino regular, direi que o sistema educativo regional não é inclusivo e, não há “Pró-sucesso” que nos valha para tamanho fracasso da política educativa protagonizada pelos governos do PS nos Açores.
Ponta Delgada, 04 de Abril de 2017
Aníbal C. Pires, In Diário Insular e Açores 9, 05 de Abril de 2017
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