As alterações no quadro político regional são desejáveis e possíveis pois do que se trata, em primeira instância, é de eleger deputados e de reequilibrar a representação partidária na Assembleia Regional, ou seja, retirar poder a quem tem de mais e dele faz um mau uso, dar mais pluralidade àquele órgão elegendo deputados que não se limitem a fazer coro com a maioria, ainda que num tom mais acima ou mais abaixo. Deputados que possam, tal como aconteceu entre 1984 e 2004, fazer a diferença na forma como exercem os mandatos para que são eleitos mas, sobretudo a diferença nas propostas alternativas ao actual modelo de desenvolvimento que tem vindo a ser implementado pelo PS Açores, com o beneplácito do PSD e do PP Açores.
As políticas públicas têm de favorecer o desenvolvimento harmonioso, o quadro financeiro, sendo favorável não pode nem deve ser desperdiçado com a alienação de património comum ou, hipotecando o futuro a modelos de financiamento anacrónico de obras públicas, como seja o caso das SCUTS de S. Miguel e do novo Hospital de Angra do Heroísmo.
As denominadas ilhas da coesão precisam mais do que obras de betão e asfalto. As ilhas da coesão necessitam de políticas públicas que acautelem o futuro com medidas e planos integrados que favoreçam a fixação e captação de população e dos meios que potenciem as particularidades das suas economias.
No presente continua a verificar-se a existência de um forte sector produtivo assente na agropecuária e na pesca garantindo a necessária e desejável sustentabilidade à economia regional. Sectores que, em minha opinião, devem ser objecto de políticas públicas adequadas e ajustadas à sua importância. Paralelamente a diversificação da economia regional deve ser igualmente objecto de uma política que a favoreça sem que se caminhe para a sua pulverização. A desejável e necessária diversificação dos sectores económicos deve ter em conta a complementaridade e não procurar os caminhos ínvios da substituição de um sector dominante por outro.
É tempo de mudanças e de um novo rumo para os Açores. É tempo de procurar o caminho do desenvolvimento harmonioso e da justiça social. É tempo de mudar, de alterar, de equilibrar.
Ponta Delgada, 29 de Março de 2008
As políticas públicas têm de favorecer o desenvolvimento harmonioso, o quadro financeiro, sendo favorável não pode nem deve ser desperdiçado com a alienação de património comum ou, hipotecando o futuro a modelos de financiamento anacrónico de obras públicas, como seja o caso das SCUTS de S. Miguel e do novo Hospital de Angra do Heroísmo.
As denominadas ilhas da coesão precisam mais do que obras de betão e asfalto. As ilhas da coesão necessitam de políticas públicas que acautelem o futuro com medidas e planos integrados que favoreçam a fixação e captação de população e dos meios que potenciem as particularidades das suas economias.
No presente continua a verificar-se a existência de um forte sector produtivo assente na agropecuária e na pesca garantindo a necessária e desejável sustentabilidade à economia regional. Sectores que, em minha opinião, devem ser objecto de políticas públicas adequadas e ajustadas à sua importância. Paralelamente a diversificação da economia regional deve ser igualmente objecto de uma política que a favoreça sem que se caminhe para a sua pulverização. A desejável e necessária diversificação dos sectores económicos deve ter em conta a complementaridade e não procurar os caminhos ínvios da substituição de um sector dominante por outro.
É tempo de mudanças e de um novo rumo para os Açores. É tempo de procurar o caminho do desenvolvimento harmonioso e da justiça social. É tempo de mudar, de alterar, de equilibrar.
Ponta Delgada, 29 de Março de 2008
2 comentários:
Faço tuas as minhas palavras.É tempo de mudar,alterar, equilibrar!
Não cruzemos os braços! É tempo de nos rebelarmos, por nós e pelos que vêm atrás e procurar um novo rumo para a barca da vida. Vida que queremos digna e justa no respeito e tolerância pela diversidade cultural deste planeta que tem, naturalmente, múltiplas vozes e onde qualquer tentativa de impor uma única, mais tarde ou mais cedo, fracassará.
"A expressão mais bela e enriquecedora da vida humana é a sua diversidade. Uma diversidade que nunca pode servir para justificar a desigualdade. A repressão da diversidade empobrece a raça humana. É nosso dever facilitar e reforçar a diversidade a fim de chegar a um mundo mais equitativo para todos."Oscar Arias
E isso consegue-se com o empenho e esforço de todos nós. Basta crer e querer!A tua voz é a voz de todos aqueles que acreditam que um Mundo Melhor é Possível.
Beijinhos.
margarida
Uma por dia
Valor não o possuem os objectos em si, mas adquirem-no graças â sua relação com o homem como ser social. Mas os objectos, por sua vez, só podem ser valiosos quando são dotados efectivamente de certas propriedades objectivas.
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