Acabei de ler a entrevista do líder do PSD no Expresso das Nove. Não vou por motivos óbvios tecer grandes considerações sobre o conteúdo, embora, como já afirmei aqui há uns dias na entrevista à RTP Açores, não deixe de ser divertido verificar que durante o período de pré-campanha e campanha eleitoral os partidos e os blocos, quer mantenham ou não actividade política regular na Região, se apropriem das causas sociais para fazer delas bandeiras para caçar votos aos mais desatentos.
Nas promessas do PSD já ninguém acredita. Palavras ocas associadas a um projecto político liberal que deu os resultados que deu, em Portugal e no Mundo, veja-se a crise financeira dos EUA e pergunte-se ao Dr. Costa Neves se não esteve sempre ao lado das supostas vantagens do “subprime” e da especulação bolsista, aliás, bem vistas as coisas, a dificuldade do PSD reside no facto de que o PS, aqui na Região e na República, ter ocupado o seu espaço político refinando os procedimentos e as práticas de exercício do poder.
O que me motivou a escrever este texto não foram, propriamente, as propostas (vãs promessas) do PSD mas sim as considerações que Costa Neves teceu sobre o Círculo de Compensação.
A ignorância manifestada e assumida sobre a forma como se calcula a atribuição de mandatos pelo círculo regional é lamentável. Que não concorde… Tudo bem!
Mas tamanha ignorância!
Quanto ao facto de os pequenos partidos poderem não eleger pelo círculo de compensação! Claro que não Dr. Costa Neves, até porque o círculo de compensação foi criado para corrigir a perversão que resultava de: ao voto do maior número de eleitores poder não corresponder o maior número de mandatos. Foi para isso que o círculo de compensação foi criado e não para abrir caminho à representação parlamentar dos partidos ou coligações com menor expressão eleitoral.
Mas fique o Dr. Costa Neves descansado que o povo açoriano saberá dar o devido reconhecimento a quem coerentemente tem defendido os açorianos e os Açores, ou seja, a CDU. E se não elegermos pelos círculos de ilha então sim, aí o círculo de compensação regional abre-nos as portas à tão necessária pluralidade no Parlamento Regional.
Nas promessas do PSD já ninguém acredita. Palavras ocas associadas a um projecto político liberal que deu os resultados que deu, em Portugal e no Mundo, veja-se a crise financeira dos EUA e pergunte-se ao Dr. Costa Neves se não esteve sempre ao lado das supostas vantagens do “subprime” e da especulação bolsista, aliás, bem vistas as coisas, a dificuldade do PSD reside no facto de que o PS, aqui na Região e na República, ter ocupado o seu espaço político refinando os procedimentos e as práticas de exercício do poder.
O que me motivou a escrever este texto não foram, propriamente, as propostas (vãs promessas) do PSD mas sim as considerações que Costa Neves teceu sobre o Círculo de Compensação.
A ignorância manifestada e assumida sobre a forma como se calcula a atribuição de mandatos pelo círculo regional é lamentável. Que não concorde… Tudo bem!
Mas tamanha ignorância!
Quanto ao facto de os pequenos partidos poderem não eleger pelo círculo de compensação! Claro que não Dr. Costa Neves, até porque o círculo de compensação foi criado para corrigir a perversão que resultava de: ao voto do maior número de eleitores poder não corresponder o maior número de mandatos. Foi para isso que o círculo de compensação foi criado e não para abrir caminho à representação parlamentar dos partidos ou coligações com menor expressão eleitoral.
Mas fique o Dr. Costa Neves descansado que o povo açoriano saberá dar o devido reconhecimento a quem coerentemente tem defendido os açorianos e os Açores, ou seja, a CDU. E se não elegermos pelos círculos de ilha então sim, aí o círculo de compensação regional abre-nos as portas à tão necessária pluralidade no Parlamento Regional.
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