O texto que se segue foi escrito, na noite de 18 de Outubro, para minha habitual coluna no Açoriano Oriental, "olhares".
Foi publicado na edição de 20 de Outubro.
Afastado, por iniciativa própria, durante duas semanas eis-me de novo a ocupar um espaço no qual tenho procurado, já lá vão quase cinco anos, trazer à reflexão várias temáticas regionais, nacionais e internacionais, sem abdicar da minha própria opinião mas, procurando sempre deixar um amplo espaço para que os leitores possam tecer as suas próprias cogitações sobre os assuntos que aqui tenho abordado. Tenho-me dado bem com esta estratégia pois o retorno tem sido positivo, independentemente, de ser concordante ou discordante. E por aqui continuarei até que me quiserem pois isto da escrita e da partilha de opinião não é uma obrigação - é um prazer e um dever.
Não pretendo fazer, do texto de hoje, nenhum balanço da minha experiência como colunista no Açoriano Oriental, nem justificar opções temáticas e metodológicas ou a matriz ideológica que lhes está subjacente. Também não sei muito bem no que resultará, o produto final, se é que vai resultar em alguma coisa de útil em dia de rescaldo eleitoral.
É bem possível que o problema seja esse mesmo. No momento em que escrevo ainda nem sequer abriram as urnas e como a especulação não faz o meu género e não sou possuidor de nenhum dom premonitório não tenho, por isso, nenhuma condição para tergiversar sobre o que hoje, certamente, faz as manchetes dos jornais e as notícias de abertura das rádios e televisões e, estou certo, será o tema dominante nos próximos dias.
A análise aos resultados eleitorais ficará para a semana. Não obstante, sempre direi que faço votos para que hoje os cidadãos não se estejam a lamentar, nem se sintam invadidos pela insatisfação de terem deixado tudo na mesma. Se assim tiver acontecido só nos poderemos queixar de nós próprios pois o poder, ontem, esteve nas nossas mãos quando traçámos a cruz no boletim de voto.
A campanha eleitoral decorreu com normalidade e urbanidade apesar de nos últimos dias alguns dos protagonistas terem ido além do aceitável pois procuraram caminhos pouco éticos e que nada acrescentam ao tão necessário debate político.
Apenas mais uma nota final. Considero lamentável que o PSD depois de ter anunciado o cancelamento das actividades de campanha devido ao falecimento de Carlos Corvelo tenha, um pouco por toda a Região, executado integralmente as acções programadas.
O desespero e a ambição cegam!
Não pretendo fazer, do texto de hoje, nenhum balanço da minha experiência como colunista no Açoriano Oriental, nem justificar opções temáticas e metodológicas ou a matriz ideológica que lhes está subjacente. Também não sei muito bem no que resultará, o produto final, se é que vai resultar em alguma coisa de útil em dia de rescaldo eleitoral.
É bem possível que o problema seja esse mesmo. No momento em que escrevo ainda nem sequer abriram as urnas e como a especulação não faz o meu género e não sou possuidor de nenhum dom premonitório não tenho, por isso, nenhuma condição para tergiversar sobre o que hoje, certamente, faz as manchetes dos jornais e as notícias de abertura das rádios e televisões e, estou certo, será o tema dominante nos próximos dias.
A análise aos resultados eleitorais ficará para a semana. Não obstante, sempre direi que faço votos para que hoje os cidadãos não se estejam a lamentar, nem se sintam invadidos pela insatisfação de terem deixado tudo na mesma. Se assim tiver acontecido só nos poderemos queixar de nós próprios pois o poder, ontem, esteve nas nossas mãos quando traçámos a cruz no boletim de voto.
A campanha eleitoral decorreu com normalidade e urbanidade apesar de nos últimos dias alguns dos protagonistas terem ido além do aceitável pois procuraram caminhos pouco éticos e que nada acrescentam ao tão necessário debate político.
Apenas mais uma nota final. Considero lamentável que o PSD depois de ter anunciado o cancelamento das actividades de campanha devido ao falecimento de Carlos Corvelo tenha, um pouco por toda a Região, executado integralmente as acções programadas.
O desespero e a ambição cegam!
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