domingo, 19 de novembro de 2017

... da luta e de quem a fura

Aníbal C. Pires (S. Miguel, 2017) by Madalena Pires





Excerto de texto a publicar na imprensa regional e no blogue momentos





(...) A greve nacional dos professores teve uma adesão que rondou os 90%, e logo pela manhã, desse dia de luta, quando o poder percebeu a dimensão da luta dos educadores e professores veio a terreiro, pela voz de uma Secretária de Estado, abrir uma nesga de possibilidade para entendimentos com os sindicatos dos educadores e professores. Ao fim do dia já com a contabilidade dos números de adesão à greve e com a manifestação dos docentes às portas da Assembleia da República(AR), abriu-se um postigo, O Governo da República agendou reuniões com os sindicatos. A reunião realizou-se e, ao fim de 10 horas de negociações, abriu-se uma porta, foi anunciado um compromisso, Não um acordo, entenda-se. Um compromisso que lança as bases para entendimentos negociados para que as reivindicações dos educadores e professores sejam satisfeitas.
Tudo isto aconteceu no espaço de dias e ficou a dever-se, parece-me que sobre isso ninguém tem dúvidas, à greve nacional de professores, à manifestação às portas da AR, e a outras lutas anunciadas e entretanto desconvocadas face ao compromisso assumido pelo Governo da República. (...)

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