Então não é que o governo se prepara para discriminar os educadores e professores!
Pois é, na proposta de Decreto Legislativo Regional, apresentada pelo Vice-presidente do Governo Regional aos sindicatos da administração pública regional, que visa a adaptação à Região do novo Regime de Vinculação, Carreiras e Remunerações os docentes ficam de fora.
O governo propõe, sendo de justiça a este facto não deve ser alheio este ser um ano eleitoral, que todos os trabalhadores da Função Pública nos Açores, com 2 anos de serviço, excepto os docentes, integrem os Quadros de Ilha com Nomeação Definitiva, bem assim seja relevado, para efeitos de progressão de carreira, o tempo de serviço do congelamento desde Agosto de 2005 até 31 de Dezembro de 2007.
É inaceitável!
É intolerável!
Ao que parece o Governo Regional está a querer ver novamente os educadores e professores nas ruas a agitar as bandeiras da indignação!
Álamo Menezes bem pode ir preparando uma reformulação da sua estratégia para garantir a paz social. Pois, ao que parece, Sérgio Ávila veio introduzir um factor de instabilidade no seio da classe docente e, é bom lembrar que os docentes ainda há bem pouco tempo demonstraram que não aceitam de bom grado os "bom-bons" do estatuto regional.
Não ter quotas e ter uma carreira única, não é tudo!
1 comentário:
Mais uma proposta que só vem reforçar, uma vez mais, a arrogância e a prepotência deste governo. Com uma mão, dão-nos um rebuçado para nos calarmos e com a outra uma bofetada a acrescentar a tantas que já temos sofrido.
Não há termos para classificar esta atitude! Intolerável, inaceitável, mas sobretudo REVOLTANTE!
Cabe a nós, professores, impedir que tal injustiça seja concretizada. Se for preciso, estaremos prontos para sairmos de novo e fazer ouvir o nosso grito de revolta.
Eça de Queirós tinha razão: “Este Governo não cairá porque não é um edifício, sairá com benzina porque é uma nódoa.”
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