Os açorianos foram a votos e expressaram, no passado dia 19 de Outubro, a sua opinião da qual resultou um novo quadro parlamentar e um novo governo. E se os resultados eleitorais ditaram, de facto, uma nova e plural Assembleia Legislativa, com mais 3 forças políticas representadas, sendo que 2 delas (BE e PPM) tomam assento pela primeira vez no Parlamento Regional pois, no que concerne à CDU trata-se de um regresso após um interregno de 4 anos ditado por uma situação política conjuntural e uma lei eleitoral anacrónica, já quanto ao Governo Regional, sem querer fazer juízos precoces, sendo que formalmente se trata de um novo governo, o que vem depois do nono, não constitui grande novidade pois trata-se de um governo suportado pelo mesmo partido (PS) e pelo mesmo presidente (Carlos César).
A composição da Assembleia Legislativa era conhecida desde a noite do dia 19 de Outubro embora, hoje na tomada de posse, nem todos os deputados que foram eleitos tomem posse como tal. Quem assistir pela RTPA Açores, ou ao vivo, poderá verificar que muitos dos deputados em quem os eleitores depositaram a sua confiança e o seu voto não serão investidos dessa prerrogativa. Alguns desses candidatos eleitos não serão empossados porque irão ocupar lugares no executivo regional e outros não o serão porque nunca tiveram intenção de vir, no momento, a exercer o mandato que o povo lhes confiou.
A composição do 10.º Governo Regional foi conhecida na última sexta-feira e de novo apenas algumas caras e uma reorganização estratégica. Dos “sujeitos” que vão protagonizar as diferentes pastas do poder executivo não adianta fazer juízos, pelo que já se conhece dos reconduzidos (e nestes incluo André Bradford), quanto às novas caras que vão tutelar os sensíveis sectores da Educação e da Saúde é um imenso vazio, o que desde logo não abona nada a favor, nem dos próprios, nem de quem fez as escolhas.
Será o Programa de Governo e a prática do exercício do poder executivo que nos dirá, mais do que os “sujeitos”, se a nova orgânica e a recomposição proposta por Carlos César vai alterar as políticas e as práticas ou, se apenas estamos a assistir a uns retoques de maquilhagem e a uma maquiavélica preparação da sucessão do líder do PS.
A composição da Assembleia Legislativa era conhecida desde a noite do dia 19 de Outubro embora, hoje na tomada de posse, nem todos os deputados que foram eleitos tomem posse como tal. Quem assistir pela RTPA Açores, ou ao vivo, poderá verificar que muitos dos deputados em quem os eleitores depositaram a sua confiança e o seu voto não serão investidos dessa prerrogativa. Alguns desses candidatos eleitos não serão empossados porque irão ocupar lugares no executivo regional e outros não o serão porque nunca tiveram intenção de vir, no momento, a exercer o mandato que o povo lhes confiou.
A composição do 10.º Governo Regional foi conhecida na última sexta-feira e de novo apenas algumas caras e uma reorganização estratégica. Dos “sujeitos” que vão protagonizar as diferentes pastas do poder executivo não adianta fazer juízos, pelo que já se conhece dos reconduzidos (e nestes incluo André Bradford), quanto às novas caras que vão tutelar os sensíveis sectores da Educação e da Saúde é um imenso vazio, o que desde logo não abona nada a favor, nem dos próprios, nem de quem fez as escolhas.
Será o Programa de Governo e a prática do exercício do poder executivo que nos dirá, mais do que os “sujeitos”, se a nova orgânica e a recomposição proposta por Carlos César vai alterar as políticas e as práticas ou, se apenas estamos a assistir a uns retoques de maquilhagem e a uma maquiavélica preparação da sucessão do líder do PS.
Aníbal Pires, IN Açoriano Oriental, 17 de Novembro de 2008, Ponta Delgada
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