sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Pois é... "que parva..."



Aqui fica a letra... a reflexão é inteiramente por vossa conta.

Sou da geração sem remuneração
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!
Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar

4 comentários:

Maria Brandão disse...

Eu não fiquei deslumbrada. Já leste esta opinião?
http://aeiou.expresso.pt/parvoices=f630440

Aníbal C. Pires disse...

Não li... ainda
Não consegui entrar com o link que enviaste.
Mas vou procurar
Não que tenha ficado deslumbrado mas achei interessante.
Bjs

Maria Brandão disse...

Aparelho de Estado, blogue do Expresso. Bjs

Aníbal C. Pires disse...

Já li o texto!
Interessante análise mas... insuficiente e formatada.
Todos os contributos para a adopção de uma atitude critica são bem vindos, e, nessa perspectiva o tema tem o seu valor.
Bjs