quinta-feira, 22 de maio de 2008

Araucárias "açorianas"

Vindas do Sul
Repousam de longa jornada
Em jardins, parques e praças
… no luxuriante remanso ilhéu

Aprumadas Araucárias
Salpicam a paisagem humanizada
Das ínsulas encantadas
De brumas, mistérios, vulcões, terramotos e mar
… O imenso oceano
Da viagem dos homens
Da viagem das plantas

Copas piramidais
De um brilhante verde-escuro
Assomam sobre o casario
Quais góticos pináculos
De antigas catedrais

Derramam pinhas prenhes de
Excelsas, Bidwillii, Imbricatas,
Na terra fértil das ilhas
Que as acolheram e
Qual nativa
Harmoniosamente integram

2 comentários:

Maria Margarida Silva disse...

"Nenhum de nós sabe o que existe e o que não existe. Vivemos de palavras. Vamos até à cova com palavras. Submetem-nos, subjugam-nos. Pesam toneladas, têm a espessura de montanhas. São as palavras que nos contêm, são as palavras que nos conduzem."
Raul Brandão
Quem lê as tuas palavras, quem as sente,vive-as e repousa sobre elas.
Beijinhos e parabéns pelo teu poema.
margarida

Parabéns pelo teu poema.

João disse...

A escrita é como tu me disseste, um bom 'refúgio', onde encontramos espaço e tempo de reflexão, de descontração, onde podemos desabafar sendo o unico ruido o eco que esta faz na mente de quem lê as nossas escritas.