Falar de escassez de água nos Açores pode parecer paradoxal para quem não conhece ou vive na Região e segue com atenção as previsões meteorológicas ou conheça as imagens promocionais inundadas de gradientes de verde. De facto, a pluviosidade elevada (não tanto quanto possa parecer), os índices de humidade relativa do ar, o solo e a temperatura amena garantem excelentes condições para a exuberância vegetal, o que não é sinónimo de abundância de água.
A Terceira, por ter sido mais mediatizada e pela relevância da sua centralidade e importância no contexto regional, mereceu a visita e a atenção do Secretário Regional do Ambiente que, ao seu estilo muito próprio, logo foi anunciando um plano para a gestão integrada deste recurso na ilha de Jesus Cristo. Outras ilhas, quiçá, menos abençoadas pelos olhares mediáticos e, por conseguinte, do Governo Regional apresentam idênticos problemas.
Santa Maria e Graciosa pela escassez do recurso e S. Jorge pela falta de qualidade, foram notícia durante o ano de 2008, o que significa, na minha humilde opinião, que a falta de água vai muito para além de um problema local e começa a ser um problema de âmbito regional sobre o qual se exige a tomada de medidas.
A reposição natural dos aquíferos não acompanha os consumos e grande parte deste recurso, como sabemos, provém dos lençóis freáticos, ou seja, a prazo é necessário encontrar soluções que complementem estas fontes de abastecimento de água para consumo humano, mas também, para a agricultura.
Digamos que talvez seja chegada a altura de não deixar que a as águas pluviais se desperdicem, na sua totalidade, nos caminhos que a levam ao mar. O que não é, de todo, uma novidade como se pode comprovar pelos pauis de Santa Cruz da Graciosa ou pelos sistemas de recolha e armazenamento das águas pluviais que podemos encontrar nas casas rurais, um pouco por toda a Região.
Talvez seja chegada a altura de recuperar velhas técnicas mas é, disso não tenho qualquer dúvida, chegada a altura de agir para que este recurso não nos falte.
Ao poder regional exige-se uma atenção e intervenção global sobre um problema que de há muito deixou de ser local e, sobretudo, que neste assunto não continue a “meter água”.
A Terceira, por ter sido mais mediatizada e pela relevância da sua centralidade e importância no contexto regional, mereceu a visita e a atenção do Secretário Regional do Ambiente que, ao seu estilo muito próprio, logo foi anunciando um plano para a gestão integrada deste recurso na ilha de Jesus Cristo. Outras ilhas, quiçá, menos abençoadas pelos olhares mediáticos e, por conseguinte, do Governo Regional apresentam idênticos problemas.
Santa Maria e Graciosa pela escassez do recurso e S. Jorge pela falta de qualidade, foram notícia durante o ano de 2008, o que significa, na minha humilde opinião, que a falta de água vai muito para além de um problema local e começa a ser um problema de âmbito regional sobre o qual se exige a tomada de medidas.
A reposição natural dos aquíferos não acompanha os consumos e grande parte deste recurso, como sabemos, provém dos lençóis freáticos, ou seja, a prazo é necessário encontrar soluções que complementem estas fontes de abastecimento de água para consumo humano, mas também, para a agricultura.
Digamos que talvez seja chegada a altura de não deixar que a as águas pluviais se desperdicem, na sua totalidade, nos caminhos que a levam ao mar. O que não é, de todo, uma novidade como se pode comprovar pelos pauis de Santa Cruz da Graciosa ou pelos sistemas de recolha e armazenamento das águas pluviais que podemos encontrar nas casas rurais, um pouco por toda a Região.
Talvez seja chegada a altura de recuperar velhas técnicas mas é, disso não tenho qualquer dúvida, chegada a altura de agir para que este recurso não nos falte.
Ao poder regional exige-se uma atenção e intervenção global sobre um problema que de há muito deixou de ser local e, sobretudo, que neste assunto não continue a “meter água”.
Aníbal Pires, IN Açoriano Oriental, 26 de Janeiro de 2009, Ponta Delgada
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