Hoje, ao fim da tarde, abri maquinalmente a caixa de correio e, como de resto é habitual, verifiquei que a correspondência do dia já tinha sido levada pela minha mulher ou, pelo meu filho mas, num olhar mais atento vi, no fundo da caixa metálica, que um pedaço de papel rectangular, de cor laranja bordeado a branco, tinha ficado esquecido. Ao retirá-lo para o colocar no lixo, pensando tratar-se de publicidade comercial não solicitada, verifiquei ser uma peça de propaganda do PSD assinada pelo Dr. Costa Neves. Trouxe comigo e depois de ler e manusear atentamente o documento de propaganda, é justo que o diga, reconheço que tecnicamente é uma peça de publicidade bem concebida e conseguida.
Tratava-se, porém, como a maior parte da publicidade bem concebida e conseguida (há excepções, claro que sim), de publicidade enganosa.
A primeira frase do líder laranja é incorrecta, não tem rigor, diria mesmo que é uma descarada mentira com que pretende induzir os eleitores (clientes) a comprar “gato por lebre”.
Em Outubro, os açorianos vão eleger novos deputados. Ao invés do que é afirmado na dita peça de propaganda.
Quer queiramos quer não! Quer gostemos ou, não! A verdade é que o governo da Região não é eleito. O governo regional e o seu presidente são produto de um resultado, de uma indigitação e, finalmente, de uma nomeação. Os representantes do povo açoriano são os deputados eleitos nas candidaturas dos diferentes partidos e coligações. O partido mais votado será, então, convidado a formar governo.
O PS e o PSD, até aqui são bem semelhantes, insistem em mentir aos açorianos ao tentarem, por via da propaganda enganosa, transmitir a ideia de que o presidente e o governo regional resultam de uma eleição directa.
Confiar o voto a quem, desde logo, começa por ser pouco rigoroso na formulação do verdadeiro objecto eleitoral, que é a eleição de deputados, é apostar na continuidade de um modelo de desenvolvimento que assenta em falsas premissas logo, o resultado não pode ser bom.
Se Costa Neves e Carlos César quiserem ser rigorosos devem dizer aos açorianos: que se os seus partidos vierem a ganhar as eleições de Outubro eles serão as personalidades indicadas para formar o executivo regional. Outro tanto se aplica a qualquer outro partido ou coligação que concorra a todos os círculos eleitorais, ou seja, que reúna as condições para poder eleger a maioria dos deputados
Vamos esperar que o povo açoriano decida e eleja um novo quadro parlamentar. E, vamos, sobretudo, discutir ideias e projectos.
Deixem-se de publicidade enganosa, para tanto, já nos basta a publicidade comercial.
Espera-se dignidade e seriedade na disputa eleitoral que já está em marcha e que culminará em Outubro com a eleição de 57 deputados regionais.
Tratava-se, porém, como a maior parte da publicidade bem concebida e conseguida (há excepções, claro que sim), de publicidade enganosa.
A primeira frase do líder laranja é incorrecta, não tem rigor, diria mesmo que é uma descarada mentira com que pretende induzir os eleitores (clientes) a comprar “gato por lebre”.
Em Outubro, os açorianos vão eleger novos deputados. Ao invés do que é afirmado na dita peça de propaganda.
Quer queiramos quer não! Quer gostemos ou, não! A verdade é que o governo da Região não é eleito. O governo regional e o seu presidente são produto de um resultado, de uma indigitação e, finalmente, de uma nomeação. Os representantes do povo açoriano são os deputados eleitos nas candidaturas dos diferentes partidos e coligações. O partido mais votado será, então, convidado a formar governo.
O PS e o PSD, até aqui são bem semelhantes, insistem em mentir aos açorianos ao tentarem, por via da propaganda enganosa, transmitir a ideia de que o presidente e o governo regional resultam de uma eleição directa.
Confiar o voto a quem, desde logo, começa por ser pouco rigoroso na formulação do verdadeiro objecto eleitoral, que é a eleição de deputados, é apostar na continuidade de um modelo de desenvolvimento que assenta em falsas premissas logo, o resultado não pode ser bom.
Se Costa Neves e Carlos César quiserem ser rigorosos devem dizer aos açorianos: que se os seus partidos vierem a ganhar as eleições de Outubro eles serão as personalidades indicadas para formar o executivo regional. Outro tanto se aplica a qualquer outro partido ou coligação que concorra a todos os círculos eleitorais, ou seja, que reúna as condições para poder eleger a maioria dos deputados
Vamos esperar que o povo açoriano decida e eleja um novo quadro parlamentar. E, vamos, sobretudo, discutir ideias e projectos.
Deixem-se de publicidade enganosa, para tanto, já nos basta a publicidade comercial.
Espera-se dignidade e seriedade na disputa eleitoral que já está em marcha e que culminará em Outubro com a eleição de 57 deputados regionais.
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