Como tu
Era jovem
Quando olhei
O teu corpo virginal
A medo tacteei-o
O pavor do insondado
Cedeu à voracidade
Numa desmedida carícia
Beijei-o com deleite
Afaguei-o com gula
O desejo dos verdes anos
Exigia-o
Entrei sem receio
Acoitaste-me e…o auge acudiu intenso
Estonteado
Pelo prazer da descoberta
Pelo aconchego do teu corpo
Implorei… um amor perene!
Ponta Delgada, 18 de Fevereiro de 2010
2 comentários:
Tão bonito... tão delicado ao mesmo tempo sensual...
Sorrio-te.
"O acto poético é o empenho total do ser para a sua revelação. Este fogo do conhecimento, que é também fogo de amor, em que o poeta se exalta e consome é a sua moral. E não há outra." Eugénio de Andrade
Um abraço.
margarida
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