terça-feira, 15 de junho de 2010

Olhares que se cruzam

Os meus olhos
Tocam o teu corpo

No pudor de um olhar fugidio
Cedes à carícia mas…
Prontamente foges ruborizada

Procuro-te de novo
Com o mel e o desejo do meu olhar
Refugias-te num olhar distanciado
Porfio até que os teus olhos se fixem nos meus
Neste reencontro
Consentes que entre
Trespasso a barreira
Onde abrigas os medos e as máscaras,
Que tombam na invasão consentida
Desnudo o teu ser
Gosto da tua singeleza
Despida, sem ocultações
Gosto... assim
Sem temores nem ardis.

1 comentário:

Maria disse...

Muito bonito quando uns olhos conseguem tocar um corpo...

Um beijo.