terça-feira, 30 de maio de 2017

... do vampirismo

Aníbal C. Pires (S. MIguel, 2017) by Madalena Pires





Fragmento de texto a publicar na imprensa regional e aqui, neste blogue.






(...) é que não bastam os registos positivos neste ou no ano anterior, é necessário um crescimento continuado e sustentável. E, para garantir que não há retrocessos é necessário remover alguns obstáculos que impedem o País de traçar o seu próprio destino e, sobretudo, estanquem a sangria de recursos financeiros para o estrangeiro. Lembro que Portugal paga anualmente mais do dobro, em encargos com a dívida, do que recebe de fundos estruturais. Pois é, afinal somos contribuintes líquidos, não para o Orçamento da União Europeia, mas para o setor financeiro internacional que vampiriza os países com dívidas públicas elevadas e economias débeis. (...)

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