segunda-feira, 27 de julho de 2009

Solidariedade de um amigo e camarada

Publico aqui, sem mais palavras, o mail que o meu camarada e amigo José Decq Mota enviou hoje para o Director do Açoriano Oriental.


Caro Senhor Director: O repulsivo afastamento do meu Camarada Anibal Pires da lista de colaboradores graciosos do "Açoriano Oriental", determina que eu cesse de imediato a colaboração, também graciosa, que há muitos anos mantenho com esse Jornal. A Administração da Açormedia, ao agir como agiu, liquidou a natureza de referencia plural que o "Açoriano" tinha adquirido há já muitos anos. Devo acrescentar que já estranhei a recente alteração que me retirou da última página e me reduziu o espaço, sem que V. Exº. sentisse necessidade de me dar uma explicação pessoal.
Tomo esta decisão sózinho, sem falar com niguém do meu Partido,pela simples razão que não estou disponivel para colaborar com quem entende que determinadas colaborações existem para criar cobertura a actos ilegais.
Expulsam Anibal Pires porque a CDU, com toda a razão, apresentou uma queixa à CNE sobre um acto ilegal praticado no periodo eleitoral do Parlamento Europeu por esse Jornal e pela sua direcção comercial. A CNE deu razão à CDU e então esses administradores de outros tempos deixam de ter interesse na colaboração de Anibal Pires. Para que não fique qualquer dúvida sobre a veemente condenação que faço a esse inqualificavel acto, também me vou embora.
Reservo-me o direito de divulgar esta mensagem, pois tendo sido pública a minha colaboração, também o deverá ser a razão que leva ao seu fim.
Cumprimentos,
José Decq Mota

5 comentários:

Francisco Costa disse...

O Açoriano Oriental já começou a mostrar que perdeu a espinha e assim sendo abana conforme os ventos...
Já não há vergonha...

Anónimo disse...

Grande resposta, perante uma atitude que reveste contornos de outros tempos. Se alguém continua com dúvidas, a que interesses serve hoje a maioria dos órgãos de comunicação social, aqui está a prova.
As convicções não se vendem nem se trocam por um "prato de lentilhas".

«Livre»

Não há machado que corte
a raiz ao pensamento
não há morte para o vento
não há morte.

Se ao morrer o coração
morresse a luz que lhe é querida,
sem razão seria a vida,
sem razão.

Nada apaga a luz que vive
num amor, num pensamento,
porque é livre como o vento,
porque é livre.

Carlos de Oliveira, As Canções Heróicas

Maria Margarida Silva disse...

Outra atitude não seria de esperar de José Decq Mota.
”Quem não se sentir ofendido com a ofensa feita a outros homens, quem não sentir na face a queimadura da bofetada dada noutra face, seja qual for a sua cor, não é digno de ser homem.” José Martí
Grande Martí! O seu pensamento político rompe o tempo, como uma seta luminosa, até ao coração da actualidade.
Magnanimidade, Amor e Utopia fazem parte do seu percurso e modelo de vida que se condensa no firme desejo: “Independência ou morte!” Essa mesma frase que, desde 1956, vai ressoando por toda a ilha de Cuba. José Marti será sempre um dos melhores entre os maiores!

Um abraço.
margarida

Anónimo disse...

GRANDE CAMARADA!DIGNA RESPOSTA.

OS COMUNISTAS NÃO SE VERGAM PERANTE OS DITADORES.

A MINHA SOLIDERIEDADE COMUNISTA

Anónimo disse...

GRANDE E DIGNA RESPOSTA AOS DITADORES.

SAUDAÇÕES COMUNISTAS