Aníbal C. Pires by Madalena Pires (S. Miguel, 2017) |
Fragmento de texto a publicar amanhã na imprensa regional e também aqui, no momentos
(...) Os fundos estruturais e de coesão, sem os quais parece não ser possível promover investimento público, viciaram a vida política regional e nacional. Com os milhares de milhões de euros dos fundos alocados a cada quadro comunitário vem associada a submissão às políticas comuns e à legislação comunitária. O investimento público e o apoio ao investimento privado estão conformados por via das diretivas europeias, isto para além do facto de as opções de investimento público e privado serem tomadas sem qualquer planeamento, seja na construção de infraestruturas, seja na qualificação e formação, seja no desenho de políticas sociais. Por outro lado, a utilização dos apoios financeiros dos quadros comunitários de apoio e de outros fundos tem contribuído para o aumento crescente da dívida pública e do défice, uma vez que os investimentos exigem comparticipação dos promotores e, como sabemos e está à vista, só não vê quem não quer, os fundos financeiros foram utilizados para o que era necessário, mas também para satisfazer os tiques de um novo riquismo bacoco. (...)
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