Foto by Madalena Pires (S. Miguel, 2017) |
Excerto de texto a publicar na imprensa regional e no blogue momentos
(...) As expetativas, pelo menos as minhas, de que o governo do PS mantivesse a palavra e houvesse um entendimento com as estruturas sindicais, sem que tivesse lugar um processo de luta eram baixas, porém, estaria longe de pensar que a insolência fosse tão longe.
Depois da declaração de compromisso e da recomendação aprovada na AR que claramente vinculam o governo da República à contagem integral, para progressão na carreira docente, do tempo de serviço congelado, mais de 9 anos para dos docentes do continente, tenha sido apresentada na mesa negocial a recuperação de apenas 2 anos e 10 meses. É o PS a voltar às raízes que caraterizaram os governos de José Sócrates.
Pode até pensar-se que os sindicatos, designadamente a FENPROF, partem de uma posição extremada, mas não é o caso. É claro que os educadores e professores e a FENPROF não abdicam da recuperação integral do tempo de serviço, mas o que propõem é que o reposicionamento na carreira seja feito faseadamente para que o impacto orçamental seja diluído ao longo de 5 anos (até 2023). (...)
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