Imagem retirada da Internet |
No passado dia 30 de Março o exército israelita cometeu mais
um crime contra o povo palestiniano, mais um crime contra a humanidade, ao
disparar sobre as dezenas de milhar de manifestantes na faixa de Gaza. Foram 17
vítimas mortais e 1400 feridos.
Os manifestantes exigiam (e vão continuar a fazê-lo) o
cumprimento das resoluções da Nações Unidas, só isto. O cumprimento do Direito
Internacional.
Esta ação de Israel, tal como muitas outras, fica uma vez
mais sem a condenação explícita do Conselho de segurança das Nações Unidas. Mas
se do Conselho de Segurança das Nações Unidas não se esperava nada, e assim
foi, já de António Guterres seria expetável uma condenação deste ato de terrorismo
de estado, mas o Secretário-geral das Nações Unidas limitou-se a exigir a
realização de uma investigação independente. Enfim a cumprir o que o patrão lhe
ordena.
As imagens sobre os acontecimentos são esclarecedoras, violentas e
chocantes. Um exército a disparar sobre pacíficos manifestantes utilizando tanques,
aviões de combate, drones e franco-atiradores.
Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 01 de Abril de 2018
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